quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pelo avesso

...E então, com palavras tão inocentes, eu consigo me enxergar.
O verde escuro, de tons diferentes passando rapidamente pela janela... numa velocidade maior que o normal. Olhos absortos em cenas do passado, como uma expressão de um espectador na platéia... nada de bom, nada de ruim. E logo, olhos úmidos e saudosos... sabendo que a beleza do passado, está exatamente em ser passado.
Com música calma e instrumental, a espera por coisas novas... e o tranquilo adormecer.

Me sinto tão confortável.
Ouvir coisas que eu mesma diria da boca de outra pessoa fez isso aflorar de tal maneira que durará o resto da semana.

Minha esperança equilibrista, pelo avesso.
Minha confusão abstrata e perdida... meu amor artístico e mimado
Fazem meus pensamentos incoerentes.

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