Não estou falando de relacionamentos, mas sim de paixões. É o que me transborda neste momento, e o sentimento é o meu maior motivo de escrever. O lado profissional, sempre bem... seus altos e baixos, mas tenho uma sorte imensa para muita coisa nesse sentido; com minha família, mais baixos do que altos, mas aprendi a lidar com muita coisa no ultimo ano, não aceito mais traumas ou lamentações na minha vida, a convivência é um aprendizado inexplicável; minha vida social, tendo suas imperfeições enfeitadas com o ego das pessoas, estou aprendendo a saber o que devo ou não aceitar, mas devo confessar.. é perfeita aos meus olhos. Parece que estou fugindo um pouco do foco, não?
Mas o fato é que fica o lado pessoal, está sempre tudo em ordem... aparentemente. Vira uma confusão, quando me apaixono. Paixão, dessas que vem e vai, sabe? Que você cria expectativas, e constrói as conversas perfeitas em sua mente... e uma hora se mostra tão passageiro quanto uma brisa de fim de tarde, numa palavra mal dita, numa atitude não cumprida... ou quando a pessoa se mostra diferente do que você imaginou. Eu continuo alimentando a minha opinião de que as pessoas são momentos e fases... mas isso não me obriga a querer conviver com elas, ou me envolver com alguém que eu não julgue merecer a parte de mim que me faz mais mulher, a que se apaixona.
Ai vem, novamente e incessantemente o pensamento do amor próprio. E eu repito em minha mente o quanto preciso valorizar isso. Sensações que se tornam somente minhas, e se eu tentasse explicar, ninguém entenderia e isso me faz feliz. Ainda me lembro, há pouco tempo atras, uma pessoa me fez perder essa sensação individual. E eu simplesmente, morro de dentro para fora sem isso. Eu preciso disso, e não sei se todo mundo consegue compreender essa necessidade, que para mim é como uma canção. Existe uma canção para os apaixonados, para os corações partidos, para os desiludidos... e uma para mim.
Por isso digo, intensidade contraditória, ao mesmo tempo que me entrego sutilmente... eu não deixo isso de lado, pode-se dizer que é até um egoísmo da minha parte. As vezes parece, só parece, que o amor não é pra mim.
Embora todas essas frases soltas pareçam confusas, e até mesmo com uma pontinha de tristeza, é exatamente o contrário. É meu amadurecimento. Minha facilidade de aceitar alguns fatos como eles são está aumentando, e devo isso aos outros. Me sinto mais forte e mais individual, mas só tenho um medo em relação a isso tudo... Deixar de acreditar.